sexta-feira, 8 de julho de 2011

Sob nova direção PSM continua com problemas

O atendimento na emergência do Pronto Socorro Municipal de Santarém continua precário. As reclamações contra o setor se acumulam diante da displicência da Prefeitura em não ofertar um serviço digno à população. No ano passado, a saúde pública protagonizou cenas lamentáveis e elevou ao extremo o nível de insatisfação da população com o governo Maria. A falta de médico plantonista é até hoje o problema a ser superado nesta administração inoperante. E não adiantou muita coisa trocar o comando da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), já que antigas falhas ainda perturbam os responsáveis pela pasta. Mudou o comando, mas o serviço continua cada vez pior.
O atual secretário, Dr. Emanuel Silva, herdou de seu antecessor chagas incuráveis e encontra dificuldades para amenizar o drama das pessoas que diariamente procuram por atendimento médico. Por conta dessa herança maldita deixada pelo advogado José Antonio Rocha, durante sua nefasta passagem pela secretaria, vidas inocentes são postas a riscos constantes. Na emergência do PSM, além de profissionais médicos, falta solidariedade e respeito aos pacientes, que se amontoam todos os dias nos corredores do hospital público à espera de um milagre.
Todos os dias surgem mais queixas relacionadas ao descaso do setor com o cidadão. Na emergência do PSM, pacientes reclamam da lentidão no atendimento e criticam com veemência a negligência de médicos e enfermeiros no trato com as pessoas que buscam por socorro naquela unidade hospitalar. Na última terça-feira (5), por exemplo, o senhor Benjamim Amaral, morador no bairro do Maracanã, denunciou que foi obrigado a permanecer por quase três horas sentado esperando o retorno do médico que estava de plantão. Ele saiu para o almoço às 11h30 e só voltou depois das 14 horas, quando a situação do paciente já havia se agravado. Seu Amaral estava com fortes dores estomacais e seu sofrimento só foi amenizado depois que um enfermeiro aplicou-lhe uma injeção de buscopan.
O mesmo drama viveu a doméstica Elisandra Maciel, que estava com um filho de 3 anos queimando em febre. A criança ficou mais de duas horas até ser encaminhada para a enfermaria para ser atendida. Dramas como esses são vividos todos os dias por pessoas desprovidas de recursos que recorrem ao sistema de saúde pública por não ter condições de pagar médico particular. A desculpa dada pela direção do PSM também continua idêntica à da época em que a pasta da saúde era administrada pelo advogado José Antonio. O discurso é mesmo.

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