sexta-feira, 8 de julho de 2011

Divisa registra quase dois mil casos de dengue

De janeiro a junho deste ano, segundo dados fornecidos à imprensa pela Divisão de Vigilância em Saúde (Divisa), foram notificados em Santarém quase dois mil casos de dengue. O órgão registrou exatos 1.810 casos, sendo que deste total 1.187 foram confirmados pela Divisa. Os números continuam crescentes neste período de verão intenso, segundo explicou o médico Jorge Eymar, coordenador da Vigilância Sanitária no município. O combate à doença continua intenso, porém, por uma série de fatores os focos do mosquito transmissor da dengue se proliferam por toda a cidade.
Um dos motivos para o aumento do índice de infestação predial é a falta de consciência da população, que não contribui e negligencia, deixando de zelar pela própria saúde. Eymar ressalta que sem a mobilização da sociedade é difícil para a Divisa controlar os focos do mosquito. Neste período de verão intenso, o órgão mantém-se vigilante, pois a doença não escolhe data para se manifestar. Agentes de endemia se concentram nos bairros que detêm os maiores índices de proliferação dos focos e também em Alter do Chão, Mojui dos Campos e comunidades do Planalto santareno.
Jorge Eymar ratifica sua preocupação com a omissão dos moradores e diz que sem o apoio popular é difícil controlar a proliferação da doença no município. Segundo os agentes de endemia da Divisa, a maior dificuldade do trabalho preventivo, principalmente nas comunidades com maior índice de infestação da dengue, é a falta de zelo das pessoas que se descuidam com a limpeza de seus terrenos. "Precisamos do apoio de todos, pois a dengue mata. O índice está bastante elevado e isso é preocupante", disse o coordenador da Vigilância Sanitária.
A dengue se manifesta, segundo o especialista, em qualquer época do ano, sendo, porém, a proliferação dos casos maior durante o verão, período em que surge também o maior número de vítimas da doença. "Estamos atuando de forma permanente nas áreas consideradas mais críticas tentando reduzir a incidência dos casos, eliminando novos focos do mosquito transmissor para que ele não se reproduza", concluiu Eymar.
Os bairros que detêm os maiores índices de infestação são: Fátima, Liberdade, Salé, Laguinho, Mapiri e Santarenzinho.

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