sexta-feira, 8 de julho de 2011

Santareno se passava por agente da ABIN

Chegou ao fim a carreira de estelionatário do santareno Elonilson César de Lira Oliveira, 39 anos. Durante algum tempo, ele se passou por agente federal, mais precisamente a serviço da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), órgão ligado à Presidência da República. Com documentos falsos, o golpista enganou empresários locais e conseguiu um bom dinheiro alegando que abriria uma empresa de serviços de internet. O falso agente foi preso na noite da última segunda-feira (4), por volta das 20 horas, por uma equipe de policiais civis comandada pelo delegado Jamil Farias Casseb.
A prisão do espertalhão ocorreu no hotel São Luiz, na travessa Senador Lemos, no centro da cidade, onde ele estava hospedado. O delegado Jamil e os investigadores Genaro e João, chegaram no momento em que Elionilson se preparava para fugir. Em poder do falsário, os policiais apreenderam vários documentos falsos, inclusive a carteira da ABIN. Ele usava o documento para aplicar golpes em empresários santarenos. Levado para a 16ª Seccional Urbana, ele confessou as denúncias de estelionato e contou com detalhes, toda sordidez de seus planos para enganar comerciantes na cidade.
A prisão de Elionilson só foi possível graças à denúncia feita por Luiz Azevedo e pelo filho de um proprietário de uma loja de autopeças localizada na avenida Borges Leal. Com o argumento de que precisava de sócios para abrir uma lucrativa empresa provedora de internet, o estelionatário convenceu os empresários a investir dinheiro na sociedade. Ele disse às vítimas que a empresa estava toda legalizada, inclusive já constituída com CNPJ e razão social. A suposta empresa (Cometa Telecomunicação), funcionária no bairro Aeroporto Velho. Com o argumento de que precisaria viajar à capital federal para cadastrar o negócio junto aos órgãos federais, Elionilson conseguiu receber como parte do investimento R$ 80 mil dos pretensos sócios no negócio.
Foi a demora de Elionilson em colocar o lucrativo empreendimento para funcionar que despertou a dupla de empresários. Eles decidiram acompanhar mais de perto os passos do ‘sócio’ e descobriram que tudo não passava de uma armação do estelionatário. Foi então que o caso chegou à polícia.
Ao delegado Jamil Farias, o golpista confessou tudo. Segundo ele, o plano estava seguindo seu curso normal com a possibilidade de arrancar mais dinheiro dos ‘investidores’, contudo, na última vez que esteve em Brasília, gastou o dinheiro com garotas de programa. As investigações policiais apontaram ainda que Elionilson forjou uma falsa transferência bancária no valor de R$ 23 mil dólares. Tudo para conquistar novos e ambiciosos sócios.

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